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RIO DE JANEIRO

Três dos baleados durante megaoperação no Complexo de Israel, no Rio, seguem internados

Vítimas foram levadas para dois hospitais na Baixada Fluminense

Três dos quatro baleados durante a megaoperação que aconteceu nesta terça-feira no Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio, seguem internados, nesta quarta-feira.

Todos foram levados para unidades na Baixada Fluminense. Marcelo Silva Marques, de 54 anos, Jerry Henrique Rodrigues das Chagas, de 47, e João André dos Santos, de 62, permanecem no Hospital municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. Já Manoel Americo da Silva, de 60 anos, levado para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, já recebeu alta e foi encaminhado para tratamento ambulatorial.
 

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde de Duque de Caxias, Marcelo foi atingido no braço esquerdo e ou por uma cirurgia. Motorista de ônibus da empresa Evanil, ele está lúcido, orientado e estável. Jerry Henrique, baleado no tornozelo esquerdo, também foi operado e segue lúcido, orientado e estável. Ele foi atingido quando saía da garagem da empresa Jurema, no Centro de Duque de Caxias.

João André foi ferido no cotovelo esquerdo e, assim como os outros dois, ou por cirurgia e está lúcido, orientado e estável. Ele estava em um ônibus da empresa Expresso Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, quando foi atingido. O coletivo, que fazia o trajeto entre Magé e Nova Iguaçu, estava parado no sinal próximo à quadra da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, na Rua Almirante Barroso.

A megaoperação no Complexo de Israel terminou com 20 suspeitos presos, todos eles ligados a Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do tráfico na região e um dos bandidos à frente do Terceiro Comando Puro (T). Durante a ação, a Polícia Civil fechou a Avenida Brasil e a Linha Vermelha para evitar que pessoas fossem atingidas por balas perdidas. O delegado Carlos Oliveira afirmou que o perímetro de segurança "funcionou perfeitamente".

— Essas lesões que aconteceram foram fora dele. A gente tem que considerar que esses bandidos se utilizam de armamento cujo projétil pode alcançar até quatro quilômetros. Eles dão tiros sem qualquer compromisso com a integridade física de qualquer pessoa — disse.

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